Mas o que ele faz não é nada bonito.
Não é difícil entender por que anti-heróis fazem tanto sucesso na sociedade moderna, uma vez que os mocinhos tradicionais são uma fórmula já bastante batida em nossa cultura, em outras palavras: eles são chatos. Previsíveis e irritantemente bonzinhos demais, aos poucos este tipo de herói foi perdendo espaço para uma figura mais sombria, muitas vezes misteriosa e sempre em luta contra seus demônios interiores. Com base nestas características que Len Wein, John Romita e Herb Trimpe criaram um dos personagens mais icônicos, adorados e bem sucedidos da Marvel Comics, um certo mutante canadense chamado Logan, mas que também atende pelo nome de Wolverine.Primeira Aparição
Criado na década de 1970, a primeira aparição de Wolverine foi na edição #180 de The Incredible Hulk em 1974, não demorou muito para ele aparecer em outras publicações da Casa das Ideias, mas foi só depois de se juntar aos X-Men que tornou-se o sucesso que é hoje. Logan desde então tinha todos os ingredientes necessários para um anti-herói, arrogante, pouco sociável (quase nada, na verdade), de temperamento curto e violento, extremamente violento, nunca se importando em sujar suas garras de adamantium com um pouquinho de sangue. Aliás, é esta selvageria que sempre marcou o personagem (ao menos nos quadrinho, já que no cinema o personagem é tratado com um pouco mais de leveza), pois este é um dos lados da personalidade dualizada de Logan. Se de um lado está o herói, o homem que faz o que é certo, luta por justiça, liberdade e todas as coisas pelas quais os heróis lutam, do outro está o homem em peleja constante para conter seu lado bestial com sede de sangue, sabendo disto, sua celebre frase fica bastante compreensível:
eu sou o melhor no que faço, mas o que faço não é nada bonito.
O Passado de Logan, ou seria James Howlett ?

Dos Quadrinhos ao Cinema

Por Junior Solid
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